Marinho admite mudanças no texto da Previdência, mas afasta impacto fiscal

Questionado sobre quais pontos poderiam ser modificados, o secretário defendeu que ainda não era o momento de abrir detalhes

Brasília – O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, admitiu nesta segunda-feira a possibilidade de mudanças no texto da reforma da Previdência cuja admissibilidade deverá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na terça-feira.

Marinho garantiu, entretanto, que as eventuais alterações não irão diminuir a economia buscada pelo governo com as mudanças nas regras de acesso à aposentadoria.

“Estamos tratando do tema com os líderes que nos procuraram para trazer algumas sugestões, é possível algumas modificações”, disse Marinho jornalistas, após reunião no Ministério da Economia.

“Mas como eu já disse anteriormente, por isso que falei que não há nenhuma novidade, não haverá nenhum impacto fiscal e nem se mexerá na espinha dorsal do projeto no que tange à questão previdenciária”, acrescentou.

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada pelo Executivo prevê uma economia de 1,1 trilhão de reais em 10 anos e o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem ressaltado que um texto que assegure pelo menos 1 trilhão de reais é necessário para a sustentabilidade das contas públicas e lançamento de um novo regime de capitalização para a Previdência.

Questionado sobre quais pontos poderiam ser modificados já na CCJ, Marinho defendeu que ainda não era o momento de abrir detalhes, já que as negociações seguem em andamento.

“Eu só posso falar do projeto na hora em que o acordo for efetivamente fechado, vários deputados estão retornando do feriado de Páscoa”, afirmou ele, pontuando que tem conversado desde quinta-feira com líderes pelo celular, processo que deve seguir adiante nesta segunda-feira.

A previsão original era de que a PEC da Previdência fosse votada na CCJ na semana passada, mas diante da ameaça real de sofrer uma derrota no colegiado, o governo atendeu a demandas de partidos de centro, acenou com alterações no texto da proposta, e prometeu analisar as indicações a cargos de segundo escalão.

O líder do PP na Câmara, Arthur Lira (AL), vem afirmando que entre os pontos a serem mudados consta o fim da extinção da multa de 40 por cento do FGTS na demissão sem justa causa de aposentados, e a retirada da exclusividade do Poder Executivo para propor mudanças na reforma. Será mantida a regra atual para o foro judicial competente para julgamento de ações previdenciárias.

Segundo o líder, outros dois pontos seguem em negociação: a mudança no abono salarial –que tem forte impacto fiscal– e a chamada desconstitucionalização de alterações na Previdência, que abre o caminho para que novas mudanças previdenciárias possam ser feitas por leis complementares, num caminho mais simples do que via emendas à Constituição.

(Por Marcela Ayres)

Fonte: Epoca

22/04/2019 15:15

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